Arbitrariedade
A burocracia ficou praticamente parte do nosso cotidiano, tínhamos muitas coisas a por em ordem. De inicio pegamos uma bela impressão dos serviços ao cidadão: ágil, limpo, organizado!A presença da D.Olga (representante da proprietária do ap.) foi um grande facilitador também. Mas, a burocracia mostrou sua verdadeira face, quando frente a frente com o imigrante.(yes, c’est moi).
Desde o Brasil foi muito difícil encontrar informações sobre como regularizar minha situação aqui. Autentiquei tudo o que pude, mandei mil docs. para o consulado, sustentei a família Boquetti (donos do cartório de casa). Chegando aqui continuou a dificuldade, pois obtive uma informação ao ligar e agendar minha entrevista e chegando lá, não estava correto.
“Lá” é o SEF, serviço de estrangeiros e imigrantes. Um lugar horrendo, num beco, desorganizado.Repleto de chineses, brasileiros, africanos e do povo halam- halam, esmagados numa salinha esperando chamar pelas senhas que iam de A a O....
Mesmo com horário marcado, meu atendimento atrasou 2h30.
Faltou regularizar o casamento, fui ao cartório e pela atendendente do dia, não daria mesmo para fazer....super dor de cabeça...Mas já aprendemos que aqui tudo depende do humor de quem te atende; assim, me dei o trabalho de ir a um cartório diferente até obter a resposta que queria: sim, dá para fazer!! Quase cômico.
Também abrir a conta no banco foi engraçado, de novo, cômico, porque teve final feliz.Chegamos para abrir a conta, e a gerente disse que seria muito complicado, que precisaríamos de muitos papéis, que talvez não fosse realmente possível, que demoraria demais. Voltamos mais tarde com todos papéis e um discurso de que não queríamos deixar nosso rico dinheiro em casa.Ela perguntou quanto, e quando ouviu a resposta, simplesmente- e em minutos- abriu a conta.
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